apedrejamento

eu , grávido de medo

e agonia, entre

o despertar e o outro ;

que no vácuo

que a pedra existe

suporta a guelra do tempo

surjo como uma rainha

na arrogância do salto

do cetro, do olhar

que nos supura

terrestre é a verdade

que nos condena

poderosa e sem limites;

e entre as tábuas do

cercado, que guarda

o rebanho, estrangulado,

outro manto, gélido e pardo

entre a cruz e a espada

(pathos)

o ar apedreja as narinas

raro é o ar que nos

acorda

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 04/01/2014
Código do texto: T4636649
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