incolor

sob o talo da madeira

o aleitado desejo

descansa,

( não absteve da coragem

apesar dos entulhos

que lhe gritava

de noite

a seiva tilinta

á nevoa da dúvida

que como

uma sonda,

nos alimenta

o aperto

o nó

o nascimento que aos olhos

do espirito tinta a casa

de amor

o grito, o vidro, o mosquito

a fatia incolor e passageira

o rasgo na terra

de açucarado terror

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 02/01/2014
Código do texto: T4634047
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