incolor
sob o talo da madeira
o aleitado desejo
descansa,
( não absteve da coragem
apesar dos entulhos
que lhe gritava
de noite
a seiva tilinta
á nevoa da dúvida
que como
uma sonda,
nos alimenta
o aperto
o nó
o nascimento que aos olhos
do espirito tinta a casa
de amor
o grito, o vidro, o mosquito
a fatia incolor e passageira
o rasgo na terra
de açucarado terror