Despedida

Um barulho forte arrepiante

Como se fosse uma chamada de atenção

Despertou-me cedo esta manhã

Assustando todos sem exceção,

Misturando-se com o choro dos animais

Que entoava  uma desorganizada sinfonia,

Nossos ouvidos filtravam a agonia

Causando medo e pavor…

Era o fenómeno da natureza

Anunciando a sua despedida

Com fotos gritos e lágrimas,

Que grande festa desorganizada

A iluminação era negra de baixa visão

Não se via quase nada

Todos perdiam-se

A procura do balcão,

Flashes de luzes prateada

Acendiam e apagavam

Iluminando a bateria

Que alegrava o salão,

Lá fora o acesso era negado

O transito encerrado

Todos retidos sem circulação,

A festa rompeu a madrugada

Até o café da manhã.

Na rua onde realizou-se o evento

A ressaca fazia-se presente,

Muitas poças d agua

Onde escondiam-se os buracos,

Latas vazias na correnteza,

Via-se nitidamente a destruição,

Assim despedia-se as chuvas de verão.