Cata-vento de sentidos

Fugindo da lucidez que alucina

A mente me pesa apenas

Em busca de uma rima

O álcool que distorce a realidade

Me livra dessa violência

Corruptível, corroente, desprezível

Dos venenos que experimentei

Do vento sórdido que queima

Me comove a ignorância alheia

Que empurra esse infecto Cata-vento

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 01/01/2014
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