A DÚVIDA DE UM PIMPOLHO

O pimpolho diante de mim

Deseja, paz, serenidade...

Quer olvidar toda maldade

Quer apenas... viver assim:

Longe dos acerbos do egoísmo

Na remota ilha fleumática do bem

No vale longínquo do altruísmo

Na quer viver aquém...

Quer temperança com graça!

Quer esperança... na praça...

Quer a tranquilidade da criança!

Quer a bonança... no lar!

Quer viver na felicidade

E, na hombridade...

Da verdadeira fraternidade

De amar...

Sem olhar a quem...

Sem ter que ter, saudade do bem!

Apenas, como menino

Apenas como um peregrino do bem!

Olho agora no espelho...

O que vejo?

Será?

... Com sobejo!?!

O futuro que me espera?...

Qual será?

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Hernandes Leão
Enviado por Hernandes Leão em 31/12/2013
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