A Bolha

Nessa imensa bolha de vidros

O tempo esqueceu de correr, andar

Os murmúrios tão latentes

Os olhos, vários!

Me perseguem, perspicazes

O clima é amenizado artificialmente

É como se o ar pudesse ser controlado

As mentes, controladas, cochicham

Ignorantes que são, não...não são sãs

Jamais poderiam ser

Do meu canto, olho nos olhos, entristecido

Se corromperam, nem percebem, e fazem pose

Já estou quase convencido, que estão perdidos

E acho até bem feito, que o abismo os tenha

E que nessa bolha fiquem presos, perdidos, sem ajuda

Tal qual um sonhador, penso

Como livra-lhes desses grilhões

Que aprisionam a mente ociosa

Conformada com a inatividade

Castigada pela ignorância, assumida

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 20/12/2013
Código do texto: T4619206
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