à porta da rua

eu busco o perdão

e a esperança

sob o céu do mundo;

lembro de quando

janela

de quanto porta

de quando passarada;

de quando vida

de quando alegria

de quando amado

depois veio a trovada

a tempestade

o horror na forma

de morte e dor

e entramos pra dentro;

e nos escondemos

e nos trancamos

numa escura morada

entretanto,

ainda estamos vivos

procurando a saída...

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 19/12/2013
Reeditado em 19/12/2013
Código do texto: T4618141
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