à porta da rua
eu busco o perdão
e a esperança
sob o céu do mundo;
lembro de quando
janela
de quanto porta
de quando passarada;
de quando vida
de quando alegria
de quando amado
depois veio a trovada
a tempestade
o horror na forma
de morte e dor
e entramos pra dentro;
e nos escondemos
e nos trancamos
numa escura morada
entretanto,
ainda estamos vivos
procurando a saída...