rio das mesmas águas

entre os ramos da árvore escura

da vida

tuas mãos

às minhas,

conta a tua outra face...

não vejo teu corpo

sequer o teu mistério;

assumo que, embaixo do medo

existe tu e existe eu

dois escuros labirintos

e entretanto,

um dia, eu e tu

seremos

rio das mesmas águas

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 17/12/2013
Reeditado em 17/12/2013
Código do texto: T4615868
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