TOMA-ME
(Sócrates Di Li

Toma-me o teu olhar distante,
Inebria-me...
E dos olhos que queima-me,
Devora meus sonhos de amante.

Queima-me a idéia de sonhar,
Deixar teus olhos me devorar,
Beber do teu sorriso a me embriagar,
E depois correr as ruas para te buscar.

Rimas e sem rimas, os sonhos de ter-te,
Abarca meus portos nos mares de meus dias,
E navega no velejar do querer-te,
Em ondas quebradas nas areias das poesias.

Serve-me o tempo em taças de ilusão,
Onde o amor transborda o seu limite,
E fazem redemoinhos em meu coração,
E como fogo salta da minha boca antes que eu grite,.

E assim, ao longe teu olhar me chama,
Acalma meus anseios e revigora minha alma sofrida,
Nas cordas vocais que o grito inflama,
Toma-me nos braços como quem toma a vida.

E assim o o amor renasce,
Como embrião no ventre da poesia,
E por quanto esse amor floresce,
Ainda, nos sonhos que sonhei um dia.

Como a liberdade aos olhos do Condor,
Montado no tempo que cavalga meus ideais,
Abro os braços como em mim um libertador,
A espera do teu abraço entre as minhas visões viscerais.

Ai! Que tu vens como vem a  brisa em fim de tarde,
E os meus olhos veem como quem vê a alma de uma flor,
E rasga minhas vestes em campos de girassóis de vontades,
Tomando meu corpo, penetrando minha alma como um grito de amor..


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 10/12/2013
Reeditado em 10/12/2013
Código do texto: T4605611
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.