SILÊNCIO QUE FALA
(Sócrates Di Lima)

No silêncio da minha alma eu penso...
Penso profundamente no meu meditar,
Em transe meu coração propenso,
Nela distante pensar...

Ela quem?
Quem meu coracão apraz...
Não importa também,
Aonde ela calada se faz.

Em algum lugar ela se esconde,
Que os meus olhos não podem enxergar...
Aqui, ali, onde!!!
Não responde o meu silenciar.

Há nas noites quentes da primavera,
O desassossego que a alma induz,
O que na noite minha mente espera,
É apagar-se no reverso da luz...

E então submeter-me ao breu...
Que fazem as pápebras cerradas,
Onde o silêncio do meu Eu,
Fazem saudades quebradas.

E assim, dentro de mim,
O azul do meu mar exala, 
O perfume dos da rosa e do jasmim...
E faz de mim, o Eu só, que com o silêncio fala.

Este meu silêncio que fala....
Nas saudades que me tomam se subto,
E em nó meu peito se cala...
Como se a saudade me fosse um insulto.

Mas, me deleito nos pensamentos...
Divago nas minhas lembranças.....
O agora tem todos os prazeres dos momentos,
Que o meu silêncio tram um amanhã de esperanças.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 08/12/2013
Código do texto: T4603698
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