Oficina de Poesia

A poesia existe por si mesma.

O poeta não inventa poesias, ele as captura e as prende no papel

Para que possamos ver alguma coisa dela;

Alguma coisa que o poeta viu e quer contar

Sem ter que explicar

A poesia tem vida própria.

Ela pode, de repente, fazer você sentir e até entender

Um estado de alma na Idade Média

A poesia pode fazer seu coração pulsar de singular alegria ao transmitir fé

Ou fazer seus olhos marejarem ao identificar uma dor.

Assim é a poesia. Ela anda por aí, permeando a vida de todo o mundo.

Ela, a Poesia, entorna-se de uma rosa em botão,

Estende-se fácil num mar calmo em manhãs de sol,

Faz ruídos musicais no riso de uma criança...

Porém, também se deita no berço vazio de crianças mortas,

Movimenta-se nas lágrimas de amores idos,

Grita sentida em gargantas mudas.

A Poesia somos nós

Sendo apenas sentimentos

Poesia de amor, poesia política, poesia cotidiana... Não importa

O que importa é que ela fale, sempre.

É preciso escrever poesias.

Colocar as palavras no papel conforme sua intuição vai ditando.

Poesia tem trânsito livre, não precisa de regras para dizer o que desejar dizer.

Olhe em volta

Olhe ao seu lado

Olhe pra cima

Olhe pela janela

Olhe pra terra

Olhe o que está atrás do seu olhar

Olhe seu coração

Olhe para os seus pensamentos que passam

Olhe você

Agora pegue papel e lápis

E descreva a poesia que seu olhar agora vê.

suzete piovesan
Enviado por suzete piovesan em 05/12/2013
Código do texto: T4599563
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