eu e meus homens
entre eu e ela,
a vida ( bela e assombrosa)
rosa, curta, misteriosa
e enfezada vida
uma membrana presente
não se sabe real, não
se sabe de farinha, de mel;
ou prego martelado!
poderia ser fada
princesa,
ou, talvez, quem
sabe,
o vendaval de morcego
do gélido sopro
da água fria no lombo
a memória,
dos primeiros passos
á procura de uma porta
o sentimento
entalado do surto
de não ter encontrado..
eu e meus homens
cansados do delírio
já nem se quer gritamos