eu e meus homens

entre eu e ela,

a vida ( bela e assombrosa)

rosa, curta, misteriosa

e enfezada vida

uma membrana presente

não se sabe real, não

se sabe de farinha, de mel;

ou prego martelado!

poderia ser fada

princesa,

ou, talvez, quem

sabe,

o vendaval de morcego

do gélido sopro

da água fria no lombo

a memória,

dos primeiros passos

á procura de uma porta

o sentimento

entalado do surto

de não ter encontrado..

eu e meus homens

cansados do delírio

já nem se quer gritamos

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 02/12/2013
Código do texto: T4595750
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.