NO RIGOR DA MADRUGADA

Nada mais há entre os lábios

Sedentos pelo sal experimentado

E o cristal da taça em sobras

De vermelho

A não ser a dor grave

Deste poema de Neruda

Transluzindo o perfume

Dias e noites perpassando

Para pousar ao meu lado

No rigor da madrugada

20.11.2013

00:44

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 20/11/2013
Código do texto: T4578387
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