NO RIGOR DA MADRUGADA
Nada mais há entre os lábios
Sedentos pelo sal experimentado
E o cristal da taça em sobras
De vermelho
A não ser a dor grave
Deste poema de Neruda
Transluzindo o perfume
Dias e noites perpassando
Para pousar ao meu lado
No rigor da madrugada
20.11.2013
00:44