TANTAS VEZES
(Sócrates Di Lima)

Tantas vezes eu te quis,
Tais tantas me quisestes,
Em ti eu me refiz,
O amor contigo trouxestes.

Tantas vezes eu te sonhei,
Por quantas não te encontrei,
Mas, a ti eu esperei,
E do destino contigo não deparei.

Tantas foram as canções,
Que em ti me decifrei,
E assim nossos corações,
Se encontraram quando não te encontrei.

Tantas vontades eu guardei,
Tantos desejos acumulei,
Um dia para ti me preparei,
E este amor não realizei.

Quiseste me fazer o homem teu
Teu menino grande,
Mas o destino não percebeu
Que a tudo o universo responde.

Quis fazer-te minha,
Dona do meu esplendor,
Até quis-te como rainha,
No castelo do meu amor.  

E na mistura das cores da aurora,
Tua alma com o vento foi-se embora
Menina mulher, encantada senhora,
O destino se encarregou de me deixar de fora.

Tantas vezes, o verso e o reverso,
O destino em fogo se fez giratório,
Girou, enfim, no inverso,
Em tantas vezes que a vida me fez ilusório.
Junho/2013

 

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/11/2013
Reeditado em 13/11/2013
Código do texto: T4569703
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