Sobre um ou Outro Condenado
O ar rarefeito asfixia
Nos cantos os lábios cochicham
Alguma coisa estão tramando
Quase consigo ouvir os planos
Mirabolantes de dominar o mundo
Doce ilusão, esquecer de Deus
E achar que essa mera prepotência
Ganância cega que borbulha
Guardada no âmago de suas almas
Que já estão condenadas
O castigo a estes, apenado
É o pior que consigo prever
Tão simples e ad eternum
Viver preso em seu cérebro
E consigo mesmo conviver