Sobre um ou Outro Condenado

O ar rarefeito asfixia

Nos cantos os lábios cochicham

Alguma coisa estão tramando

Quase consigo ouvir os planos

Mirabolantes de dominar o mundo

Doce ilusão, esquecer de Deus

E achar que essa mera prepotência

Ganância cega que borbulha

Guardada no âmago de suas almas

Que já estão condenadas

O castigo a estes, apenado

É o pior que consigo prever

Tão simples e ad eternum

Viver preso em seu cérebro

E consigo mesmo conviver

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 01/11/2013
Código do texto: T4551455
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