labuta diária

De uma labuta diária

Com mãos de escravos

Escrevo meus versos;

Á beira de uma janela;

“será o que existe alem

da janela, alem do muro

do cansaço sistêmico?”

será tudo mistério

ou a palavra compreende.

Como já suspeitava:

É bela a demora,

É bela a estrada

Até que algo se fecha

E um sol me chega

e se firma á prego na

minha cara, no meu

corpo todo , nas minhas

amarras...e dissolve-me

pelo ar, nas árvores, nas

montanhas, nos vales;

e desse aroma incansável

desse éter insondável

uma outra vida se forma

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 23/10/2013
Código do texto: T4538818
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