FALANDO DE AMOR

(Sócrates Di Lima)

Falando de amor,

A alma amanhece,

Pensando sem pudor,

O corpo anoitece.

E na comunhão,

Que o corpo e a saudade se vê,

Traz toda a coloração,

Do amor de você.

E se o seu coração grita,

No amor que de você se esconde,

Não se pode deixar a alma aflita,

Porque por amor o universo responde.

Falando de amor, assim,

Falo de saudade voluntárias,

Falo também de mim,

Mas não de noites solitárias.

Porque eu não me sinto só,

Nem tão pouco na solidão,

E mesmo que a saudade dê um nó,

Não se lastima o meu coração.

Já vivi grandes amores,

Serenos e loucos,

Foram como colhidas flores,

Mas, nunca duraram pouco.

E se assim vivo,

É porque o amor nunca se finda,

Vivo e convivo,

Com meu sentimento maior, ainda.

O amor quando não me explode,

Queima e arde feito gelo,

Inflama e pipoca feito fogo que em alarde,

Mantem acesa a chama de tê-lo.

Falo de amar a todo instante,

Falo de saudades também,

Nos cantos de minha alma é gritante,

A vontade de amar, muito além.

E assim, jamais arrependi de amar,

O amor sempre me foi gratificante,

Quando amo, não deixo escapar,

Todas as chanches do amor amante.

Saudades eu sinto,

As vezes até demais,

Porque no meu labirinto,

Nunca me perco, jamais.

E assim, carinho e ternura,

Cuidados, presença mesmo na ausência,

Faço-me amante em loucura,

Para que valha a pena falar de amor e amar sem reticência.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/10/2013
Reeditado em 16/10/2013
Código do texto: T4527923
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