Portas e Janelas
Confinada em meu deserto,
da minha torre, observo
quando chegas de mansinho...
Não fazes o menor barulho
Vais pisoteando meu orgulho
Até chegares ao ninho...
Quando chegas ao destino
Te aconchegas no desatino
Me perco no próprio abandono!
Abro portas e janelas
Revelo verdades incobertas
Desperto para novo sonho!