@CHÃO DE TEMPO - Sapatos.
Visto os meus sapatos,
coloco-me na selva de pernas,
ando.
Os caminhos estão abertos,
escolhas,
as pálpebras ainda dormem.
Os dentes mastigam a noite,
gosto amargo na boca,
mordaças.
Quem é quem no vai e vem?
Os cabelos desfilam brilhantina,
espero; o ônibus, o itinerário, a morte.