DISTANTE, MAS NÃO TANTO!

(Sócrates Di Lima)

Distante de tudo,

Acolho meus pensamentos,

Em tons amiúdo,

Degenero meus sentimentos.

Ares da graça,

Na leveza do dia,

Sentidos que ultrapassa,

As formas da poesia.

E quando minha mente fervilha,

Na escuridão dos meus sentidos,

Minha' alma se estampilha,

Explode nos becos escondidos.

Longe dos olhos do faz de conta,

Se apronta,

Ninguem por ora me afronta,

E eu sigo impoluto a minha rota.

Ás vezes a alma desassossega,

O coração se contrai,

Coisas naturais que a vida carrega,

Nada como o " after day" onde se descontrai.

Estou em paz,

Minh" alma anda tranquila e equilibrada adrenalina,

Os pensamentos organizados me faz,

Encontrar-me com o Eu em minhas esquinas.

Canto então os cânticos da aurora,

Em cântaros de fragrâncias me derramo,

Porque o que é bom não vai embora,

Nem as pessoas que por ora eu amo.

Distante, mas não tanto, observo....

O horizonte em cinza claro,

As cores eu pinto na minh" alma e conservo,

Os prazeres do amor e para o mais, me preparo.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 11/10/2013
Reeditado em 24/08/2019
Código do texto: T4520839
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