LIBERDADE

LIBERDADE

(Sócrates Di Lima)

Ah! Que eu não consigo me libertar,

O amor que carrego aqui,

Mesmo que eu queira voar,

Não me desvencilho do amor que tenho por ti.

Cavalgo meus próprios pezares,

Meus própros infortúnios,

Sombras do mal e azares,

Cobriram em negro o céu dos meus facinios.

E a sombra se faz passando,

Levando embora o que restou,

E, ainda, estou esperando,

A volta de quem me amou.

Liberdade eu dispenso,

Não quero seguir sozinho,

É assim que eu penso,

Só sigo em dois o meu caminho.

Libertade não me apetece,

Aprendi a amar e não andar a sós,

E quando o dia amanhece,

Ainda, espero por nõs.

Há luzes no meu caminho,

Um arco-iris ao final do túnel,

Depois da tempestade o ceu em cores em alinho,

O arco-iris em meio ao sol e chuva em nível.

Eu não aprendi a ficar mudo,

E nem por muito tempo a lamentar,

Acho isso um absurdo,

Como poeta, preciso poetar.

Tenho toda a libedade para ir,

E por opção, náo vou,

Qero ficar e espear como me convir,

Assim eu amo, assim eu sou.

Porque não quero a libertade!

Ela me levará para outros caminhos,

Não quero, ela não me traz felicidade,

Só nos fará caminhar sozinhos.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/09/2013
Reeditado em 29/09/2013
Código do texto: T4500576
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