LIBERDADE
LIBERDADE
(Sócrates Di Lima)
Ah! Que eu não consigo me libertar,
O amor que carrego aqui,
Mesmo que eu queira voar,
Não me desvencilho do amor que tenho por ti.
Cavalgo meus próprios pezares,
Meus própros infortúnios,
Sombras do mal e azares,
Cobriram em negro o céu dos meus facinios.
E a sombra se faz passando,
Levando embora o que restou,
E, ainda, estou esperando,
A volta de quem me amou.
Liberdade eu dispenso,
Não quero seguir sozinho,
É assim que eu penso,
Só sigo em dois o meu caminho.
Libertade não me apetece,
Aprendi a amar e não andar a sós,
E quando o dia amanhece,
Ainda, espero por nõs.
Há luzes no meu caminho,
Um arco-iris ao final do túnel,
Depois da tempestade o ceu em cores em alinho,
O arco-iris em meio ao sol e chuva em nível.
Eu não aprendi a ficar mudo,
E nem por muito tempo a lamentar,
Acho isso um absurdo,
Como poeta, preciso poetar.
Tenho toda a libedade para ir,
E por opção, náo vou,
Qero ficar e espear como me convir,
Assim eu amo, assim eu sou.
Porque não quero a libertade!
Ela me levará para outros caminhos,
Não quero, ela não me traz felicidade,
Só nos fará caminhar sozinhos.