Amei tantas mulheres

Amei tantas

mulheres. Que de tanto amar

Não sei a quem mais amei

Se foi Ângela a Tereza ou a Beatriz.

Ás vezes penso

No meu travesseiro

confidente.

Que a mulher que mais amei

Foi com certeza a Cris.

Cris!

Era danada...

Não se contentava

Com nada.

Sempre queria mais

Era quase, ou tanto, quanto eu.

Era uma perdida, vadia.

Transformava-se,

numa promíscua!

Para satisfazer

Os loucos desejos meus e seus

Cris, também deixou saudades.

Que logo depois

Também morreu

E hoje de tanto amar

Curto as lembranças

Neste vazio meu.

Buscando saber

Quem mais eu amei.