normalidade
No arame farpado
Do coração
Estava eu preso
Na garganta do sono
Num enganchado
De ponta e dobra
Espécie sincera
De cômodo sem porta
Então sua vida
Desceu sobre a minha
De modo que eu me vi
Sobre o assoalho de madeira
Um jarro de ferro e fogo
No mar revolto
Nadando entre os dedos
Como se houvesse
Normalidade no desamparo