angustia
E tem a janela
Que esgueira a brisa
E me revela da vida
Seu lado angústia
O quintal intacto
O mesmo abismo faminto
A roupa sendo lavada
Na frieza da água da manhã;
E o seu encardido resiste
Na membrana retina
a memória que
Cobre essa terra
Que embala os olhos
E lava os pés dos homens
E inscreve em cada ruga
O tédio de ser