Descoberta
Descobrí de onde vim
de um pó branco
espraiado entre vielas
e delas – de mansinho
espio o mundo
tão díspare
contrapontos – diferenças
e, mesmo assim,
cheia de crenças
transmuto os anos
entre altos e baixos
Busco o compasso
no meio do nada
invento mil luas
fecho os olhos
prá cidade nua
Enxergo a luz
que me guia – vigia
e, nas vielas
construo avenidas (lindas)
sem perceber
deixo soltar
meu lado atrevida
Assim vou vivendo
correndo e cansando
e, vez ou outra,
flanando ...
15/09/2013