Ela!..

Não sinto culpa de minha ignorância

A respeito das pessoas de respeito,

Quando falam em alguma

E eu não sei de quem se trata...

Sem contar o restante do mundo,

Só no Brasil, elas são tantas!...

E eu não sou Deus.

Ele é quem conhece uma por uma!

Uma poesia irrequieta,

Que vira na cama o tempo todo,

Tomou-me de assalto esta noite.

É uma poesia assaltante!

— Estou com sono, Poesia!

Ela não atende.

Talvez não entenda.

Poesia não dorme,

Fica flutuando por aí,

O tempo todo!...

E pousa em que estiver acordado

Ou até semi-acordado...

Tenho idades guardadas que não vivi a seu tempo.

Afloram-se-me a destempo.

Nem eu entendo!

Mesmo sem pedir, Deus me atende.

Ele é justo!

Dão-me a impressão de resgates...

O que não vivi na hora certa,

Se é direito meu,

Mesmo que demore, vem, na certa!

Para isto, também, a Poesia serve:

Para registrar momentos,

Mementos

Lamentos

Agradecimentos...

Euna Britto de Oliveira
Enviado por Euna Britto de Oliveira em 12/04/2007
Código do texto: T447325