CÓDIGO DA VIDA
Andei no fio da navalha fui malabarista,
no circo da vida um palhaço bem sei,
mas meu diploma é um código de honra,
na faculdade da vida o tirei.
Da minha palavra faço um documento,
do sentimento teço meu viver,
ancoro na amizade meu porto seguro,
tento quando posso não me aborrecer.
Meu aperto de mão é um contrato assinado,
sou desconfiado, mas é meu sistema,
respeito todos pra ser respeitado,
e vivo assim, pois decifrei o teorema.
Não tenho muito, pois pro céu não tem carreto,
mais vale um canto que um tanto, alguém falou,
faço protesto, mas não semeio discórdia,
não sou perfeito, mas é meu jeito, é assim que sou.
Saulo Campos - Itabira MG