chão que nos alimenta

trago-a

á rua do sol

aos olhos do mar

e na concha das mãos

na ternura dos pés

dançamos juntos

descalços, abertos

na alma desse

desse chão que

nos alimenta

trago-a

á rua do

sol

e desamarro-a

do tempo

retire-lhe

a venda

e antes da vergigem

dou-lhe meus olhos

e meus braços

e deixo-a

na firmeza da

terra

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 31/08/2013
Reeditado em 31/08/2013
Código do texto: T4460732
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