na calada da vida

o meu coração

(na calada da vida)

arrebenta o escudo

e de frente á tarde

grita o teu nome

na calçada do tempo

no íngreme mourão

de cloro e hera

e sob o sol

que a pele queima,

arrisca os pés

e as mãos;

e na tua grandeza

salta e torna corpo

na calada da vida