prendi-a como canoa,
prendi-a na corda do
coração
na gangorra da sede,
e no tecido da forme
prendi-a na trama da
carne, ao lampejo
dos olhos;
prendi-a como canoa,
na minha infinita catarse;
e nesse flutuar, eu e
ela, amassando o barro
colhendo o trigo, e nos
temperando de sangue
na contíguo a terra
fazendo da sombra uma
uma beleza maremoto