perto do caos

Essa cidade é pequena demais

Pros meus passos errantes

Uma bala fumegante

Pra minha pressa tanta

Não seria o bastante

Eu que antes

nada queria

Agora no auge

desse hedonismo doentio

demando euforia!

E inspiração incessante

Pra essa alma insaciável

Sanar a eterna frustração

dessa poesia imprestável.

Aliás, a poesia se tornou

meu excreto mais repugnante.

Não rimarei nunca mais!

Meus versos náufragos

E eu,

Longe do cais.