talvez
ao céu abaulado
e azul , sob
sua doçura imensa
na vertigem da dor
nós dançamos uma
vida
a vida que temos,
talvez pão, talvez
água, talvez pele
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se o céu azul sobre
a copa da árvore
nos abandona ao
escuro chão, dormente;
o que temos é a fresta
amarela, cisco de luz
que nos faz presente