na sandália da flor ,
abotoe a fivela,
na cintura do espinho faz ninho,
raminho,
cada pedaçinho da pétala,
e cada um é o que é ,não negue,
a máscara rasga
e no jardim a praga escorrega ,
da flor, do pistilo,
perfume da casa ,
na arma da massa,
inveja ,
enquanto lá no tronco
a jabuticabeira se acaba,
os raios de sol se vestem,
todos os traços supostos desmentem-se,
ah,
quanta fome no silencio existe.
salve-se quem puder
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 12/08/2013
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