Para uma amiga poetisa
Não sejas objeto,
Mas sejas sim sujeito!
O que a alma clama
E ecoa diretamente
Não há nada de abjeto
Seja na dor ou no leito!
Ao esconder-se a chama
Ainda que divergente
Sujeitar-se-á à forma
Em que nela se transforma
Abismo de afeto
Rouquidão no peito!
Objetivo de objeto
É cumprir expectativas.
Não se sujeite, como sujeito
A esperar mentes inativas!
Afie sua pena,
Arme-se de papéis.
Combata, roube a cena
Em rimas-decibéis!
Beleza impactante,
Doçura vindo à tona:
Mostre a todos os objetos
Quem é a pessoa-dona!