14/06/2009 Prefácios
Eu observo no teu semblante
Errante e vazio
Que chorava no escuro das sombras.
Enveredar-se por um rumo sem sentido
E apenas deixando a tristeza invicta
É o prefácio da vida
Ou o seu final?
Como ser então um conspícuo?
Nesse complexo vão?
Eis que sou eu no espelho
Vendo a fisionomia vazia
Na imensidão da noite que se faz dia
Mais outro momento...
Mais um novo começo
O mesmo tormento
E continua
E continua
Maldito seja o tempo!