14/06/2009 Prefácios

Eu observo no teu semblante

Errante e vazio

Que chorava no escuro das sombras.

Enveredar-se por um rumo sem sentido

E apenas deixando a tristeza invicta

É o prefácio da vida

Ou o seu final?

Como ser então um conspícuo?

Nesse complexo vão?

Eis que sou eu no espelho

Vendo a fisionomia vazia

Na imensidão da noite que se faz dia

Mais outro momento...

Mais um novo começo

O mesmo tormento

E continua

E continua

Maldito seja o tempo!

Mony Paiva
Enviado por Mony Paiva em 09/08/2013
Código do texto: T4426421
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