SOB AS BOTAS
Sob as botas, incontáveis interrogações.
Pisam, inconscientemente, a relva macia
Das campinas longínquas e a rústica pedra,
Como se fossem farinha do mesmo saco.
Esmagam maçãs e incautas pobres formigas,
Na confusão entre frios pisos e árduas ladeiras.
Loucas botas essas no vaivém desenfreado
Driblando questões de quem lhes conduz os passos.
Londrina, 31.07.2013