SOB AS BOTAS

Sob as botas, incontáveis interrogações.

Pisam, inconscientemente, a relva macia

Das campinas longínquas e a rústica pedra,

Como se fossem farinha do mesmo saco.

Esmagam maçãs e incautas pobres formigas,

Na confusão entre frios pisos e árduas ladeiras.

Loucas botas essas no vaivém desenfreado

Driblando questões de quem lhes conduz os passos.

Londrina, 31.07.2013

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 31/07/2013
Código do texto: T4412514
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.