abaulado

abaulado á

Janela aberta

O mundo

Pedaço aceso

Cai na mesa da família

Na toalha xadrez

Na prateleira de esmalte

No rosto enrugado

De minha avó;

Que nos fala

Mais da vida

Do que nossa coragem

De saber

E no nosso

Pai menino

Que dá parede

Nos olha

Com dó

E inclinada

sobre

O tecido do chão

O clarão

Alumia o risco do

Cimento trincado

Que quando a tarde

É tomado de formiga

De pó

E cansaço

E alinhava á manhã

Infanta,

seu vértice de horror