quanta moleza
o sino que toca
no cavalete de carne
grita ao meu coração
- homem covarde!
o cume da mata escura
que a vida me impõs vontade
grita ao meu coração
- você não pode, rapaz
o gelo plácido e grudento
que me aderiu a sorte
grita ao tom de um bicho
quanta moleza, rapaz
e eu, turvo, na palavra
crina, monto outra vestimenta
uma bela e serena
um corvo que sublima
e desço outro degrau
nem bom e nem mal
mas que sente e alucina