Poema de Vida de um Malandro
Bom sujeito só eu sou
Amei e desamei...
E hoje, arrebatado, só por uma...
Malandro que fui, safei-me de várias emboscadas
Cortez com a donzela... Ausente nos sonhos dela
Boa lábia e uns trocados no bolso
Vasculhava o mundo com um sorriso no rosto
Feito detetive alerta querendo saber do caso do corno da cidade...
Bem verdade que vivi minha melhor idade... Do malandro, praça boa
Que em tantos bares por aí uma canção entoa
"Ser malandro é meu ofício...
E não há quem negue que mulher é o meu vício"!