abutres
O soldado em roupas
Sujas pedem pão e vinho
Mas o seu presente
É o açoite, é o braço do dragão;
É soco em sobra e cartilagem;
Os homens miseráveis,
De alma iníquas e vendidas
Olham sobre seus ombros
E enxerga apenas o tempo
Que já foi retratado
E dessa varíola de camarada
Constrói a barca de vermes
Que abutres rosnam a liberdade