Ingenuidade
Assim definida em dicionário
Seria como um cantar de canário em liberdade
Uma impressão de verdade em inventário
Algo em que se acredita um documentário
Ingenuidade faz parte do cenário em contemplar
Do imaginário de sonhar amor e comparar
De mim poeta por não ser profeta e adivinhar
Sou ingênua sem me fazer esperta e acreditar
Que o homem pode sim voar quando ama
Que levitamos quando se beija a boca
Acreditar que paixão faz curar a alma
E desvairar também feito louca
A ingenuidade em definição
Faz-me flutuar num mundo de ilusão
Às vezes me sinto quebrar a cara e o coração
Acordar a ingenuidade com um cutucão
Maldizer e querer ser estar em todo momento
Ser ingênua por ter inocência dos tolos
Estar para o sempre voando em pensamento
Com a alma livre de gatunices e embrolhos
Ainda assim ingênua sou como flor
Faz-me faiscar e queimar feito pólvora
Derreter em fio e compor versos de amor
Em pétala de flor rabiscar e abraçar aurora
Verter lágrimas até por um pé de amora
Meu ser ingênuo faz-me derreter e ser pó de madeira
Orvalhar e despetalar feito folha em roseira
Caminhar em multidão e ser só em ladeira
Ingenuidade é de mim criança
Para com a realidade mera semelhança
Para os malvados luva de pelica
Sem tapas na cara ela justifica
Assim definida em dicionário
Seria como um cantar de canário em liberdade
Uma impressão de verdade em inventário
Algo em que se acredita um documentário
Ingenuidade faz parte do cenário em contemplar
Do imaginário de sonhar amor e comparar
De mim poeta por não ser profeta e adivinhar
Sou ingênua sem me fazer esperta e acreditar
Que o homem pode sim voar quando ama
Que levitamos quando se beija a boca
Acreditar que paixão faz curar a alma
E desvairar também feito louca
A ingenuidade em definição
Faz-me flutuar num mundo de ilusão
Às vezes me sinto quebrar a cara e o coração
Acordar a ingenuidade com um cutucão
Maldizer e querer ser estar em todo momento
Ser ingênua por ter inocência dos tolos
Estar para o sempre voando em pensamento
Com a alma livre de gatunices e embrolhos
Ainda assim ingênua sou como flor
Faz-me faiscar e queimar feito pólvora
Derreter em fio e compor versos de amor
Em pétala de flor rabiscar e abraçar aurora
Verter lágrimas até por um pé de amora
Meu ser ingênuo faz-me derreter e ser pó de madeira
Orvalhar e despetalar feito folha em roseira
Caminhar em multidão e ser só em ladeira
Ingenuidade é de mim criança
Para com a realidade mera semelhança
Para os malvados luva de pelica
Sem tapas na cara ela justifica