Da Rara Água

Não, não consigo mais prosseguir nesse caminho,

tentando me desviar da densa multidão!...

preciso me reencontrar...caminhar sozinho

o real caminho que se faz na solidão.

Não, não posso mais acalentar os meus sentidos!...

alimentando-os dessa doce fantasia...

que faz do pesadelo, os sonhos coloridos

que minha alma, certamente, não sonharia.

É tempo de encontrar o outro alimento

que me sacie toda fome interior;

buscar o meu verdadeiro alimentador...

fonte secreta pra um espírito sedento;

que nesse corpo (deserto do esquecimento)

é só um oásis (rara água do amor).

18-06-2013

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 18/06/2013
Reeditado em 10/12/2015
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