SOL-itário NO aero-PORTO

Caminho pela taxi-way

Quanta vidas se foram, que sei

Sonho encontrados nos destroços

Grande Silveira Amorim,

Qual foi seu triste? FIM!

Pilotando à própria morte

Lugar de sol intenso

Tão grande esse imenso...

Terreno escuro e sombriu

A biruta sentencia o vento

Coitada, dorme no relento

Sozinha, solitária, não pira?

Talvez por isso seja

Largada sem a mínima corteja

Nesse campo de lebres felizes

A fumaça enche o pulmão

Que rima com essa mão

Que lhe conta parte da história

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 11/06/2013
Código do texto: T4335608
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