Energia Cósmica
Esferas, esperam ansiosos
O nascimento da coisa mais bela
No meio do passado revolto
Se cria a estrela amarela
Cosmo, imenso profundo
Dos olhos, refletem estrelas
o astrônomo as conta, sepára-las
o astro está batizado
[Tamanha, do pai, dedicação
dar um nome ao filho
e num Universo de opção
Ele nomeia o brilho]
Rebento, brilha forte, intenso
sua cruzada, a própria sorte
espalha no universo imenso
(pra muitos ele será o norte)
Sua “Chama” aquece, consome
suga os despercebidos, gravita
e Zeta Orionis que era renome
agora em sí desorbita
Os elementos se fundem
explosão magnífica, imensa
Atômica, se co-n-fundem
as células, matérias, inversa
Tudo parece vácuo
o ar não toca as narinas
O calor do fátuo
Sua nova disciplina
Nebulento, sua massa absorve
O passo dos pés a bailar, bailarinos
Neutraliza, abrange, envolve
Dourados como os ciprinos
Elíptica, orbita sua órbita
Volátil, deixa seu passado
passando em sua órbita
O tempo que ficou atrasado
Expressão não pode, expressa!
Pressão demais, EXPLODE
E todo núcleo se condensa
E nasce uma estrela, mais forte