Energia Cósmica

Esferas, esperam ansiosos

O nascimento da coisa mais bela

No meio do passado revolto

Se cria a estrela amarela

Cosmo, imenso profundo

Dos olhos, refletem estrelas

o astrônomo as conta, sepára-las

o astro está batizado

[Tamanha, do pai, dedicação

dar um nome ao filho

e num Universo de opção

Ele nomeia o brilho]

Rebento, brilha forte, intenso

sua cruzada, a própria sorte

espalha no universo imenso

(pra muitos ele será o norte)

Sua “Chama” aquece, consome

suga os despercebidos, gravita

e Zeta Orionis que era renome

agora em sí desorbita

Os elementos se fundem

explosão magnífica, imensa

Atômica, se co-n-fundem

as células, matérias, inversa

Tudo parece vácuo

o ar não toca as narinas

O calor do fátuo

Sua nova disciplina

Nebulento, sua massa absorve

O passo dos pés a bailar, bailarinos

Neutraliza, abrange, envolve

Dourados como os ciprinos

Elíptica, orbita sua órbita

Volátil, deixa seu passado

passando em sua órbita

O tempo que ficou atrasado

Expressão não pode, expressa!

Pressão demais, EXPLODE

E todo núcleo se condensa

E nasce uma estrela, mais forte

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 09/06/2013
Reeditado em 10/06/2013
Código do texto: T4332837
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