Hora da pausa

Lá vou eu

em busca do que não sei

saracoteando pela rua

como se fosse só minha

cabeça baixa

alma nua

Paro em frente à uma galeria

entro e, subitamente

o aroma (o inconfundível aroma)

me chama - clama

Sento - jornal aberto na mesa

passo por ele meus olhos

ao lado - olhares dispersos

quem sabe vidas adversas

como a minha, tão minha

tão fugidia

Sorvo um café

p-a-u-s-a-d-a-m-e-n-t-e

respiro, sorrio

a energia retorna

penso na vida

tão simples

amante - errante

saio diferente - contente

08/06/2013

Rosalva
Enviado por Rosalva em 08/06/2013
Reeditado em 08/06/2013
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