E agora?
Mas me conte uma coisa: como a gente faz quando a dor supera a esperança? Como dizer a alguém para que ela siga em frente se tudo o que se quer é que ela fique mais um pouco? Falar que tudo anda bem, que as vidas seguiram normalmente e que, depois de se cruzarem e descruzarem tantas vezes, a ausência já é tida como normal?
Não. Não para mim.
Eu que não sei por pontos; eu que floreio histórias com vírgulas, aspas, reticências... Mas e se dessa vez for realmente o fim? Ao menos para mim. Talvez pra ti já fora. As memórias me tomam a mente, o sentimento leva meu coração e, nas lágrimas, eu levo toda a tristeza das incertezas que desmoronam em minha vida.