A procura da paz
A gente deseja,
Procura,
Precisa e compraria se estivesse a venda,
Mas não está!
E...
Deixamos que escape de nossas mãos
Como pequenos grãos de areia,
Ou mesmo como a água, escoando
Por entre os dedos,
Como o passar das horas...
Por que?
Porque pecamos contra nós mesmo,
Não aceitando integralmente a vida,
Não perdoando nossos próprios fracassos,
Não reconhecendo nossas próprias limitações,
Nossa personalidade fica profundamente
Prejudicada em consequência deste pecado que
Carregamos guardado no labirinto mais
Profundo de nossas almas.
Pecando, estamos destruindo, o que
Pensamos estar buscando, Paz, Harmonia,
Felicidade.
Aceitemos nosso passado, nossos erros, nossas
Limitações com a disposição de construir nova
Vida, mesmo que seja sobre os escombros do
Velho edifício.
Procuremos nossa
própria Paz.
Armemos um pedestal sobre nossa pura
Realidade para analisarmos claramente
A existencialidade da atual situação,
E elevarmo-nos em nossos alentos,
À busca da união interior!..