Minhas armas, minhas lutas
Sinto frio, vãos, medos;
inimigos nunca antes encontrados,
mas me deram armas de brinquedo,
e por eles, quase sempre, sou devorado.
Meu coração grita, infame, aos quatro ventos:
Onde foi que me perdi nesta jornada?
Pela boca, o amor me sai do peito...
E chora e sofre a dor da amada.
Já não sou mais aquele velho tolo amante
e com minhas armas farei jus às minhas dores.
A esses gritos serei forte, incessante;
e prometo a mim nunca mais morrer de amores.
Ah, pobre esperança que resta em minha vileza,
sou um guerreiro calado, tal como Virgílio,
que se viu como um ser vil que serviu à tristeza.
Convido-te à morte, nosso eterno idílio.