Versos adormecidos
Despede-se a poesia do poeta.
Com seus versos empalidecidos pelo tempo.
Vertem-se lagrimas de desesperança,
caídas, repousando no chão úmido.
Versos ladeados de ternura jazem agora,
sobre as folhas mortas de outono.
Versos que antes era a esperança da alma
rolam pelo chão, feito folhas secas e sem vida.
Resta a esperança que o tempo passe,
e que a primavera ressurja.
E como sementes adormecidas no solo,
brotem e floresçam versos.
E os versos que jaziam na terra molhada,
agora renasçam em poesia.
SP/06/2013