maduro umbigo

e vasto é céu do meu dia

território velho cansado

membrana finda, carretilha

que já não corta

vai, menino, vai,

no corrimão da vida

decifrando tua dor

não olhai o lírios,

não olhai o medo

saia de teu castigo

vivei

teu corpo, teu sonho

tua membrana esquizo

rompe-a como se rompe

o maduro umbigo